Nós passamos a nossa vida inteira como profissionais tentando desvendar o código do cofre que esconde o segredo de como fazer o produto perfeito, certo? Pois bem, o livro “Breakthrough Advertising”, do copywriter Eugene Schwartz, pode nos ajudar a iluminar esse caminho.
Imagine como seria o mundo se você pudesse encarnar na pele do seu consumidor padrão e descobrir exatamente o que ele pensa sobre o seu produto. Ainda não descobrimos nenhuma ferramenta que possa realizar esse sonho, mas o segredo é trabalhar para tentar descobrir o máximo possível a respeito da visão do cliente sobre o que você tem a oferecer.
Isso é a chave para que saiba mapear bem como ele se relaciona com o seu produto e, a partir daí, centrar suas ações nos insights que você obtiver nessa fase. Hoje em dia, com a quantidade de dados e informações segmentadas de qualidade que estão por aí, só há espaço no mercado para quem sabe exatamente o que o seu público precisa.
Aprendemos com Schwartz que existem soluções diferentes para níveis diferentes de proximidade do cliente com o produto, e é exatamente por isso que a gente precisa saber bem entender onde estão os nossos consumidores.
Ele descreve cinco níveis de consciência do consumidor que precisam estar na nossa mente quando criamos um produto, já que atuamos com sobreposições desses cenários com frequência. São eles:
- Inconsciente: quando o cliente sequer sabe que precisa do produto;
- Consciente do problema: quando ele detecta o problema, mas não sabe que o nosso produto é a melhor solução para resolvê-lo;
- Consciente do produto: quando ele sabe que nosso produto é uma solução para o problema dele, mas não tem certeza de que é a melhor opção do mercado;
- Total Consciente: quando já fidelizamos o consumidor, que só espera uma boa oferta para comprar o produto.
Na incansável batalha de convencimento da publicidade, nossas soluções precisam mostrar que o produto é o ideal para o target em cima do qual ele foi desenhado. Se ele for novo para esse público, temos que trabalhar para aumentar o awareness. Se ele for conhecido, o foco precisa ser nas especificidades que o fazem superior aos concorrentes, que o fazem único.
Tudo isso, é claro, sem perder o foco do cliente por um segundo. É ele o nosso objetivo, é ele o pote de ouro no arco-íris. Nós trabalhamos para criar paixão, despertar o senso de necessidade e mostrar a uniqueness das nossas soluções, sim. Mas tudo isso tendo como objetivo o consumidor.
Seja um rebranding, uma extensão de linha, um novo approach, um novo shooting, tudo precisa ser pensado e estruturado com o cliente no centro da ação. Afinal, é ele quem vai poder nos dizer se criamos o produto perfeito.